quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

sem titulo

Pensei que você pudesse ter algum outro site onde eu pudesse saber mais da sua vida. Talvez um secreto (como esse). Depois da conversa de ontem eu senti que você não me procuraria mais, provavelmente até me evite. Acho bom, eu não teria forças para tal, não aguentaria outra aventura dessas. Mas eu queria ter noticias, queria ler seu diario.
Pesquisei 'Thiago Rezende' no google. Não deve ter muitos. Talvez descubra alguma coisa.. Me enganei, existem vários. Mais até do que eu pensava. No sul, no sudeste, centro-oeste. Alguns até por aqui. Dentista, Engenheiro, crianças, alguns até gráficos (como você era). Percebi que você é mais comum do que eu imaginava. Não sei porque pensava que você era único. Não sei porque me sentia daquele jeito com você por perto.. Queria ter grana pra poder ir pra bem longe. Tão longe que eu não tivesse noticias de você; Mas pra tanto, só mesmo indo para fora de mim mesma. Só assim talvez te esqueça.
Tem um conto grego que diz que Zeus separou os humanos, que eramos um só ser com 4 braços e pernas e 2 cabeças; e quando nos encontravamos acabavamos por morrer, pois a vontade de voltar a ser um era tão grande que o abraço sufocava. Como posso eu ter encontrado você e você ainda não ter me encontrado?
Já são quase duas da manhã e eu sei que um dia quando for ler isso vou pensar 'que idiota'. A verdade é que não consigo ver seu nome, sobrenome, seu perfume, ou qualquer outra coisa que me lembre de você e no mesmo instante tenho um misto de saudosismo e agonia.
E não importa o quando meus amigos digam, eu mesmo dia, até você me diga! Não importa quão comum você seja. Não está nas minhas mãos mudar isso.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Seu siilencio fala alto

Não precisa dizer nem escrever nada. Seu silencio já diz o que você tinha em mente.
Acho que até mais claro do que você jamais diria. Menos doloroso que suas palavras
cortantes.
E por mais que isso me cause espanto, dessa vez, o silencio não doí. Qual a diferença?
Talvez tudo,
talvez nada.
Talvez eu apenas esteja com medo da possibilidade de que suas belas mentiras sejam,
de fato, verdades e eu fique sem mais certeza de nada. Ou talvez eu já preví que se as
coisas tivessem saido como o planejado eu me decepcionaria ainda mais com você e a
dor que eu não senti tenha sido por que na verdade eu gosto de ter você como você era.
Talvez eu não queira conhecer você agora. É.. acho que é isso. O real medo é descobrir
que você não existe mais. Que você é só uma sombra.

Pretty lies

Do nada ele volta com as mesmas mentiras de sempre.
E ela acredita, desconfiando dessa vez, afinal não é a
primeira mentira contada. Mas é uma mentira bonita,
ela gosta. Concorda. Sexta-Feiras as 20h, ok?
A mentira bonita durou dois dias. Quanto tempo até a
proxima?

"You like roses and kisses and pretty men to tell you
All those pretty lies, pretty lies
When you gonna realise they're only pretty lies? "


sábado, 26 de novembro de 2011

Muito Obrigada!

                Muito obrigada por ter estragado todas as minhas chances de acreditar no amor (que já eram poucas). Muito obrigada por eu ter me tornado aquela  que sempre busca e nunca alcança (e não estou falando de buscar você). Porque você fazia eu me sentir tão bem! Até nos momentos mais bobos.. Você transformava a rotina que deveria ser chata em algo que eu queria todo dia, até pegar o metrô lotado as 18h era bom. Até fazer tranças no cabelo era bom. Até não almoçar era bom. Até esperar duas horas era bom. Até voltar andando invés de pegar o ônibus era bom. Até não fazer nada.. Depois de chegar nesse estágio de envolvimento, você vai embora e pronto, não consigo mais. Não consigo mais me maravilhar da mesma maneira, tudo parece fraco agora. É como uma viciada em uma várias doses de heroina, não consegue mais lhe dar com só uma dose, as vezes duas.



"Tendo um coração vazio, vivo assim a dar psiu.."

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Nãosei

Neguei tanto que me importava que agora até parece que me importo, mas não sei, sinceramente não sei. Mas de agora em diante eu juro não-destruição a mim mesma, ou seja, distancia de você. Distancia de gorduras e açucares. Distancia de sexo fácil e beijos sem significados. Distancia de tudo que eu sou e não queria ser.. ou de tudo que eu gosto de ser mas não deveria?
Mas por que não deveria?
Acho que o que eu deveria mesmo era dormir.. Amanhã é outro dia.

domingo, 18 de setembro de 2011

A despedida


E com o nascer daquele sol, por entre tantas nuvens que ameçavam o dia que mal tinha nascido, eu fui também despertando. Não tinha sono apesar do cansasso fisico. Fiquei lá, em seus braços, olhando-o dormir. Sabendo que pouco a pouco ele desapareceria e seria como se nada tivesse acontecido. Sabendo que ele não ligaria no dia seguinta e nem nunca. Isso não doeu. O dia me trouxe, também, a convicção de que o homem com quem eu passara a noite não era o mesmo, assim como eu também não era. Eramos dois estranhos finjindo ser alguem que já não somos mais. Sexo casual. Dois atores. Personagens felizes.
Olhando ele dormir por pouco menos que 10 minutos e divagando. Pensando em como eu gostaria de tê-lo assim e que, agora que o tinha, não tinha o medo de perder. Percebi que, antes, quando o tinha, não pensava nela um só minuto. Não quando estava com ele, mas quando ele ia embora só sobrava a culpa. Essa malvada que me corroeu a alma.. Dessa vez foi diferente. Não penso nela quando o tenho e penso menos ainda quando ele se vai. Pelo contrario, senti alivio. Senti que os nós dos meus músculos se desataram. Do nosso encontro saí mais leve, sonolenta e leve. Mas o tempo não para, a noite acabou e já era hora de voltar pra casa. Pressionei meus lábios contra os dele e fui embora.

O encontro - part II



Sim, ele se foi. Foi para o quarto do lado. E eu fui direcionada a dormir naquela direção. Cheguei, pedi espaço, virei de costas e prometi que não iria provocar. Ele me fez rir de alguma maneira e quando menos esperava estava em seus braços. Ele me beijava e me apertava como se ele fosse desaparecer a qualquer instante, ele sabia que iria, e eu também. Tinha uma fome nos nossos gestos, uma fome de anos! Eu sabia que não devia, mas também sabia que era a coisa mais certa a ser feita. Saciar nossa fome um do outro para que então essa fome possa ser de outro alguém. Eu não pensei que iria acontecer um dia, nem acreditava mais nisso, no entanto eu estava alí. Pura, nua, crua. Sem tremores, nem medos. Durou a eternidade de uma noite. Eu me senti feliz como nunca ele havia me feito sentir. Uma felicidade sem falsos "Eu te amo", sem promessas de um futuro bom, sem ilusão. Era só eu e ele naquele quarto, sem roupa e sem mascaras. Só nós, só carne.
A gente se tornava um e então voltava a ser dois, repetida e incansavelmente, até o sol começar a aparecer de mansinho.. como quem dizia "acordem os dois, é só mais um sonho". E era exatamente como se parecia. Um sonho antigo.